No âmbito realização da 50 edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), empresários locais e da Diáspora, buscam desde a última terça feira, em Maputo, mecanismos de cooperação económica e comercial entre a China e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. (CPLP).
O encontro tinha como um dos objectivos principais, o reforço das relações de cooperação económica e ainda melhorar o ambiente de negócios entre os dois blocos.
O Brasil é o principal parceiro lusófono da China, com um volume de trocas comerciais que encontram-se na ordem de 5 mil milhões de dólares. Na mesma ordem, segue-se Portugal, com uma soma de um volume de negócios na ordem de 8.6 milhões de dólares, e adiante seguem Angola e Moçambique.
Alberto Vaquina, primeiro-ministro de Moçambique disse durante o encontro com os empresários, que “os modelos de gestão das nossas economias, sobretudo sobre as políticas de resposta e de mitigação dos efeitos da crise em face de opções de investimento que estimulem o crescimento económico da nossa comunidade de países de língua portuguesa, incluindo a concretização de investimento público e privado capaz de conferir maior robustez e competitividade às nossas economias”.
Aliás, segundo sustentou “esta plataforma é uma manifestação da determinação dos referidos países na busca conjunta de soluções para a melhoria do ambiente de negócios, base fundamental para a atracção do investimento necessário para o desenvolvimento da economia dos nossos países”.
O ministro disse ainda que, com a República Popular da China “temos tido uma cooperação profícua e os nossos laços tem-se consolidado cada vez mais através de Macau, tornando a China e os Países de Língua Portuguesa mais próximos, pois partilham uma história, tradição, cultura e anseios de certa maneira comuns”, referiu.