Sociedade Justiça Tribunal condena membros da Frelimo

Tribunal condena membros da Frelimo

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O Tribunal Judicial do Distrito de Mandimba, na província do Niassa, condenou na semana passada a uma pena de cinco meses de prisão três cidadãos por crimes de vandalismo contra a sede do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

Os três vândalos apresentaram como motivo para os seus actos o facto de este partido ter hasteado uma bandeira na sua sede sem autorização da estrutura tradicional daquele ponto do país.

Os condenados na sequência duma queixa do MDM que havia sido remetida à Procuradoria Distrital são Jaime Murico, Gervásio Cauanhiua e Raimundo Murico, todos conhecidos como membros do partido Frelimo.

Os três vândalos foram apontados como sendo os autores materiais da destruição do mastro e da bandeira do MDM que tinha sido hasteada no povoado de Lussangazi, localidade de Meluluca, posto administrativo de Mitande.

Segundo as alegações do MDM no tribunal, os cidadãos arruaceiros estavam munidos de catanas, quando ameaçaram de morte um membro daquela formação política, tendo posteriormente vandalizado a bandeira. Segundo o delegado político do MDM em Niassa, Raimundo Pitágoras, os indiciados roubaram a bandeira, que depois foram entregar à Polícia no posto administrativo de Mitande.

A Polícia é indiciada de ter recebido a bandeira das mãos daqueles três cidadãos e de os ter deixado ir embora, apesar de saber que se tratava dum acto inconstitucional.
Raimundo Pitágoras disse ao Canalmoz que outro processo-crime foi aberto contra o chefe do posto administrativo de Mitande, por ser ele o principal mandante do crime.

“Enquanto o julgamento acontecia, o chefe do posto administrativo de Mitande, principal mandante destas atrocidades, ordenou vandalizar mais bandeiras, alegando que devíamos apresentar um pedido de autorização a ele”, disse o delegado político do MDM em Niassa, tendo acrescentado: “Neste momento já movemos mais outros processos em que o chefe do posto aparece como autor moral”.

Há três dias, outro grupo alegadamente ligado ao partido Frelimo vandalizou novamente uma das sedes do MDM, totalizando, segundo Raimundo Pitágoras, três casos num espaço de menos de um mês.