A manifestação partiu de dois pontos distintos, nomeadamente de Xiquelene, na zona alta, e da Igreja São João Batista, na zona baixa, e teve como seu epicentro a Escola Secundária Joaquim Chissano, tendo envolvido crentes não só daquelas congregações religiosas, como também de vários homens e mulheres de boa vontade e amantes da paz.
Segundo informações recolhidas na ocasião junto do padre Eugénio Mutimucuio, um dos promotores daquela iniciativa, a marcha e a oração pela paz serviu para mais uma vez sensibilizar as pessoas para escutarem a voz de Deus e convidar a todos a serem verdadeiramente irmãos e a lutarem pela causa comum do bem.
“Esta é a razão principal que adoptamos para este evento, o lema, Dou-vos a minha paz, não como o mundo a dá, isto porque a paz dos homens existe quando não há adversários ou ideias contrárias, Enquanto a paz de Deus é aquela que quer que todos vivam como irmãs”, disse o padre Mutimucuio.
Ainda de acordo com as suas palavras, não há necessidade de se matar para se ter a paz, sendo para tal necessário que as pessoas no seu quotidiano se considerem e se comportem apenas como irmãos.
Por seu turno, o sentimento de Anastácio Matavel, secretário executivo do Fórum das Organizações Não Governamentais de Gaza (FONGA) é de que não há justificação de espécie nenhuma para que haja a guerra ou outro tipo de violência armada, sendo indispensável que se passe para a institucionalização de mecanismos que contribuam para o fortalecimento do diálogo.
Matavel defendeu, por outro lado, que essa nova plataforma deve ser mais abrangente e diversificado, para que sejam incorporados nesse diálogo outros segmentos da sociedade, todos guiados pelo e mesmo espírito e lema de não à violência e sim à paz.
Noticias