Três dos quatro fontenários foram instalados no bairro de Mutxora, enquanto o outro foi no bairro do Aeroporto, prevendo-se que grande número de pessoas possa beber água canalizada.
Aquelas infra-estruturas sociais foram construídas pelo Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG), que prevê, a curto e médio prazos, garantir o abastecimento daquele líquido precioso ao grosso da população de Cuamba, também chamada a cidade económica do Niassa, por estarem ali concentradas as principais unidades comerciais e industriais da província mais extensa do país.
Para o efeito, a directora da FIPAG – Área Operacional de Cuamba, Nair Lopes Abel, disse à nossa Reportagem que para minorar a crise de água nesta parcela do país foram já substituídos seis quilómetros de tubagem de 150 milímetros de diâmetro, contra os de 500 milímetros necessários para debelar completamente a crise de água.
Nair Abel anunciou, sem revelar o montante, a existência de dinheiro para o início das obras de substituição de toda a tubagem de Mitúcuè para a cidade de Cuamba, sendo que, para o efeito, foi lançado um concurso para a selecção do empreiteiro, esperando-se que nos próximos tempos seja anunciado o vencedor que vai se encarregar de resolver o problema da crise de água por que os munícipes de Cuamba passam neste momento.
De referir que as obras, de acordo aquela responsável do FIPAG, vão ser financiadas pelo Banco Africano de Desenvolvimento – BAD.
Falando depois do corte da fita, Vicente da Costa Lourenço lembrou que quando foi eleito apenas o bairro de Adine bebia água potável. “Vamos complementar os esforços do Governo de melhorar as condições das populações, trazendo água com qualidade”, referiu o edil de Cuamba, para quem é necessário que os beneficiários, e não só, sejam vigilantes para evitar a vandalização daqueles fontenários.
André Jonas – Noticias