Trata-se de sistemas que vão servir a 55 mil pessoas nos dois municípios, num projecto anunciado semana passada pela Direcção Nacional das Águas e que terá a duração de quatro meses.
Estes sistemas de abastecimento de água são financiados pelo Governo moçambicano num valor estimado em cerca de 90 milhões meticais. Estas fontes serão geridas por privados, prevendo-se ligações domiciliárias.
Cinco deles foram visitados na manhã ontem por Suzana Loforte, directora Nacional de Águas, no âmbito das actividades de fiscalização das obras. Trata-se das obras em curso nos bairros do Zimpeto, 1.º de Maio, Machava KM-15 e Ndlavela.
Na ocasião, Suzana Loforte disse que o programa de emergência para a construção de sistemas de provisão de água se enquadra no esforço do Governo para mitigar o sofrimento da população, e os bairros abrangidos são os considerados mais críticos.
Ela sublinhou que o programa de emergência que entrou em acção quando os fornecedores privados suspenderam a actividade, com o envio de camiões-cisterna aos bairros afectados, envolve a construção de sistemas de abastecimento de água de raiz e a reactivação de fontanários abandonados.
A directora Nacional das Águas disse ainda que a instituição que dirige continua aberta ao diálogo com os operadores privados que na semana passada decidiram suspender o fornecimento do precioso líquido por dois dias.
“Estamos abertos e vamos continuar a dialogar com a Associação de Fornecedores de Água de Moçambique (AFORAMO) e até ao momento não recebemos nenhum documento oficial que comunica a suspensão da paralisação, tal como aconteceu quando a mesma foi anunciada”, avançou a Suzana Loforte.
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