De acordo com a mesma informação, 12.650 milhões de meticais foi quanto a província do Niassa produziu, com um crescimento de 14 por cento comparativamente ao ano de 2011. Desta cifra, o destaque vai para os sectores da agricultura, indústria extractiva e pescas, os quais contribuíram com maior fatia.
Em relação às áreas sociais, o documento apresentado aponta para uma intervenção positiva do governo provincial nos sectores de estradas e pontes, água e saneamento, para além da rede de Saúde e Educação, que igualmente conheceram um crescimento significativo. No que às estradas diz respeito, Malizane deu a conhecer a reabilitação de 3241,7 km, contra os 3041,75 conseguidos no ano anterior. Com eleito, 79 furos e 94 fontes de água foram colocados à disposição das comunidades, passando a taxa de cobertura a situar-se nos 24 por cento e 15 horas diárias de fornecimento daquele líquido precioso.
Reagindo a este informe, o Presidente da República mostrou-se satisfeito com o desempenho do Executivo de David Malizane e sublinhou ser necessário lutar, insistentemente, pela manutenção da paz e unidade nacional, realçando o papel de todos os membros do governo e sociedade civil na sensibilização das comunidades para permitirem que este bem continue sempre presente no vocabulário dos moçambicanos amantes do desenvolvimento.
“Paz e unidade nacional devem permanecer na mente de cada cidadão e o Governo deve mobilizar a sociedade para a defesa desse desiderato, que deve ir para além dos nossos dias”, advertiu o Chefe do Estado moçambicano.
Referiu-se também ao recenseamento eleitoral, apelando ao Executivo do Niassa a tudo fazer para que “até aquele cidadão que escapou da estatística se recenseie”, numa alusão ao cumprimento das metas estabelecidas pelos órgãos competentes.
Num outro desenvolvimento da sua intervenção, o Chefe do Estado defendeu que a entrega voluntária do pessoal da Saúde ao trabalho não foi obra do acaso, estendendo a saudação ao governo provincial, no seu todo, por ter feito entender aos profissionais da Saúde que a vida humana vale mais do que uma simples remuneração.
Assim, afirmou que os profissionais da Saúde do Niassa souberam valorizar a sua missão, de melhor servir o povo para quem juraram defender seja onde for. “Todos os dias eu recebia relatórios do Niassa que apontavam para a recusa dos profissionais da Saúde de aderirem à greve, numa demonstração clara de que eles valorizam esta nobre função de restituir vida ao homem”, acrescentou o Chefe do Estado moçambicano.
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