“Pelo pouco tempo em que a obra arrancou, em Fevereiro deste ano, e por aquilo que estamos a verificar no terreno, não temos nada a comentar senão parabenteziar o empreiteiro por este ritmo acelerado da obra, o que vai, de certo modo, permitir a conclusão do edifício no tempo programado” – disse Manuela Ribeiro.
Aquela responsável apontou que, actualmente, a Direcção Provincial dos Transportes e Comunicações funciona num compartimento bastante pequeno pertencente à empresa Correios de Moçambique e, dada a complexidade e a natureza do trabalho daquela instituição, é urgente a sua retirada naquele espaço.
“Esta obra é uma das primeiras de raiz a ser construída pelo governo moçambicano fora da capital do país” – disse Manuela Ribeiro.
A obra, iniciada em Fevereiro deste ano, no bairro de Matundo, zona de expansão da cidade de Tete, tem uma duração de 12 meses. No edifício agora em construção, estarão agrupadas todas as representações de tutela do Ministério dos Transportes e Comunicações na província.
O edifício, orçado em cerca de 55 milhões de meticais, e cujas obras estão a cargo do empreiteiro chinês, JULEN (ex-NANTONG) Construções Lda., comporta dois pisos com 14 compartimentos de trabalho, um centro social, lavabos, entre outras pequenas divisões.
“Estamos hoje a testemunhar mais um esforço do governo na criação de infra-estruturas cómodas para o seu funcionamento. São instalações próprias e modernas que vão acoplar todos os serviços que a direcção tutela, o que vai agilizar o trabalho desta instituição” – precisou Manuela Ribeiro.
Entretanto, Paz Caetano Catruza, Director Provincial dos Transportes e Comunicações, em Tete, referiu que este organismo do Estado, desde a sua criação, exercia as suas actividades num espaço arrendado à Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) onde, para o efeito, pagava uma renda monetária bastante alta que tornava cada vez mais exíguo o seu orçamento de funcionamento.
Devido à degradação progressiva das instalações, a instituição abandonou o edifício estando, neste momento, a funcionar dentro de um compartimento da empresa Correios de Moçambique que, para além de ser muito apertado, não reúne condições de trabalho para uma direcção provincial.
“Na tentativa de recuperarmos as instalações da EMOSE, fizemos um levantamento da degradação e ficou estimado em cerca de 500 mil meticais e, submetido ao locador, este não concordou com a proposta da Direcção Provincial dos Transportes em assumir as despesas e amortizar-se no valor de arrendamento”, disse Catruza.
Foi assim que avaliada a situação, o governo avançou com a ideia de proporcionar fundos monetários para a construção de uma obra de raiz, com espaço suficiente para albergar não só a direcção provincial, assim como outros serviços de tutela representados nesta província.
Jornal Noticias