A descoberta foi feita no furo de pesquisa Orca – 1, localizado na Área 1, “off shore” da Bacia do Rovuma, a aproximadamente 12 quilómetros a Oeste furo Windjammer-2 do Complexo Prosperidade e 7 quilómetros a Sudeste do Furo Atum-1 do campo Golfinho e Atum.
Um comunicado de imprensa do Instituto Nacional de Petróleo (INP) a que a nossa fonte teve acesso refere que o furo de pesquisa foi aberto no mar a 1061 metros de profundidade com a utilização do navio-sonda Belford Dolphin e atingiu a profundidade final de 4966 metros, tendo encontrado 58 metros de areias saturadas de gás natural acumulado no Paleoceno.
“Após a conclusão deste furo, as actividades de perfuração prosseguirão com a abertura dos furos Linguado e Espada, ao norte dos campos Prosperidade, Golfinho e Atum, seguidos da execução de dois furos de avaliação, para definir a extensão do campo Orca ora descoberto”, refere o INP.
Os concessionários da Área 1 são a Anadarko Moçambique, com 36,5 por cento de participações, a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (15 por cento), a Mitsui do Japão (20 por cento), a Videocon e Bhrat Petroleum ambas da Índia (com 10 por cento cada) e PTT da Tailândia (8,5 por cento).