A invasão de privacidade, o desrespeito do bom nome de pessoas e a ausência de fontes de informação citadas são alguns males apontados pelo CSCS exto não pode hifenizar.
O Conselho Superior da Comunicação Social (CSCS), um órgão de fiscalização das mensagens veiculadas pela imprensa em Moçambique, apelou, ontem, à classe jornalística e a todos os cidadãos a corrigirem os “males” que afectam o sector, para que o país tenha um jornalismo profissional, sério e objectivo.
Na mensagem emitida por ocasião da passagem do trigésimo quinto aniversário da criação da Organização Nacional de Jornalistas – hoje Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) – o CSCS indica que, na sua ânsia de ganhar espaço entre o público, alguns órgãos de informação e os seus profissionais têm optado por um jornalismo sensacionalista.
A invasão a privacidade, o desrespeito do bom nome de pessoas, a ausência de fontes de informação citadas, entre outros atropelos aos princípios éticos e deontológicos básicos da profissão e à legislação são outros males apontados pelo CSCS.
“Moçambique precisa e merece um jornalismo que coloque em destaque os supremos interesses da nação e que contribua para a consolidação da unidade nacional, que defenda os interesses nacionais, lute pela preservação da democracia e promoção da justiça social”, indica a mensagem, cuja cópia a AIM teve acesso.
De igual modo, o CSCS defende que os jornalistas moçambicanos devem continuar a lutar pela melhoria da formação académica e técnico-profissional, a par dos esforços pela melhoria das condições de trabalho.