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MDM acusa autarquia de Chimoio de "intensificar campanha" de destruição dos seus símbolos

MDM acusa autarquia de Chimoio de "intensificar campanha" de destruição dos seus símbolos
As autoridades municipais em Chimoio, centro de Moçambique, “intensificaram a campanha” de destruição de símbolos do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), oposição, disse ontem fonte partidária.

Luís Boavida, secretário-geral do MDM, disse que o Conselho Municipal de Chimoio, detido pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, emitiu uma circular que suspende as atividades e desautoriza mastros e bandeiras nas sedes da organização ou em qualquer outro ponto, sem “autorização” autárquica.

“Mandaram retirar todas as bandeiras do MDM nos bairros, incluindo na sede provincial. Obrigaram o dono da residência (onde funciona a sede) para anular o contrato de arrendamento e despejar o partido da sede, é uma novela política sem justificação legal”, acusou Luís Boavida.

O mesmo cenário, disse, acontece na província vizinha de Tete, também no centro do país.

“Mandámos retirar as bandeiras em cumprimento da postura municipal. Reunimos com todos os partidos e ficou claro que deviam retirar as bandeiras num determinado prazo”, disse à Lusa Raul Conde, presidente do Conselho Municipal de Chimoio.

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Nas sedes de outros partidos, incluindo a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), as bandeiras continuam içadas.

Ontem, o MDM voltou à Procuradoria da cidade para reforçar a queixa sobre as ilegalidades contra membros do governo, que ordenaram a “destruição e vandalização dos seus símbolos, incluindo agressão física e psicológica dos seus membros” em vários distritos da província.

Entretanto, o partido está a reestruturar os órgãos a nível provincial, em preparação para as eleições autárquicas de 2013, em que pretende concorrer em todos os municípios, e as gerais (eleição das assembleias provinciais, deputados da assembleia e Presidente da República) de 2014.

O MDM tem oito deputados na Assembleia da República de Moçambique e gere os municípios da Beira, a segunda cidade do país, e de Quelimane, a quarta cidade.