Uma equipa do Ministério da Educação e Cultura (MEC) encontra-se na província de Manica com o intuito de negociar o retorno dos professores que entraram em greve há 30 dias, exigindo o pagamento das horas extraordinárias relativas aos anos de 2023, 2024 e parte de 2025.
A equipa ministerial reuniu-se com os docentes da Escola Secundária Eduardo Mondlane, uma das sete instituições que encerraram as suas portas, mas a reunião não resultou em um acordo satisfatório entre as partes.
Os professores mantêm a posição de que só voltarão às aulas após o pagamento dos valores devidos. O representante do MEC, por sua vez, recusou-se a fornecer detalhes sobre o andamento das negociações, referindo que as perguntas deveriam ser dirigidas ao porta-voz do ministério.
Ivan Otávio, um dos representantes dos docentes da Escola Eduardo Mondlane, expressou o descontentamento com os resultados da reunião, afirmando que “as negociações ainda vão reatar, pois a reunião de hoje não trouxe resultados positivos”.
Otávio também mencionou que há relatos de ameaças a professores em algumas escolas secundárias, o que tem intensificado a decisão de manter a paralisação das actividades lectivas. “O ministério está a pedir-nos para cancelar a greve, mas só iremos retornar às actividades assim que recebermos os nossos valores”, concluiu.















