O distrito de Meconta, na província de Nampula, estabeleceu uma ambiciosa meta para 2025: comercializar 14 mil toneladas de castanha de caju, reafirmando a importância deste produto como o principal motor da economia local e uma fonte vital de rendimento para as famílias camponesas.
Orlando Pedro Muaevano, administrador distrital, destacou que os produtores já têm garantida a colocação do produto no mercado local. “O nosso produtor já não precisa de se preocupar com o mercado. A fábrica existente absorve toda a produção e garante estabilidade”, afirmou Muaevano.
O caju é reconhecido como a cultura que mais receita gera no distrito, tendo um impacto directo na melhoria das condições de vida das populações. O administrador enfatizou a importância de que os benefícios permaneçam na comunidade: “Queremos que os benefícios fiquem na comunidade”.
Para alcançar essa meta, o distrito está a investir na disponibilização de insumos e ferramentas agrícolas, com o objectivo de apoiar os pequenos produtores e aumentar a produtividade. “Se tivermos produtores bem apoiados, o volume e a rentabilidade vão crescer”, sublinhou Muaevano.
Além do caju, Meconta já alcançou a marca de 122 mil toneladas de outros produtos agrícolas, evidenciando a vitalidade e recuperação do distrito após os danos causados pelo último ciclone. “Neste momento, não há fome no distrito”, acrescentou o administrador.
Muaevano também salientou que o futuro do distrito requer diversificação e industrialização. “Não basta produzir, é preciso dar valor acrescentado ao que produzimos”, afirmou.
O administrador concluiu que a castanha de caju pode ser a verdadeira alavanca para a transformação da economia distrital. “Comercializar 14 mil toneladas é apenas o início. O futuro de Meconta está na valorização do caju e na confiança do produtor”, finalizou.
















