O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, reafirmou a sua intenção de permanecer no cargo, desconsiderando a possibilidade de se demitir em resposta aos recentes escândalos de corrupção que afectaram o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
Durante uma sessão no Parlamento, Sánchez pediu desculpa aos cidadãos e anunciou a implementação de um plano de combate à corrupção, que inclui 15 medidas destinadas a prevenir a repetição de tais episódios.
“Considerámos a opção de pedir a demissão, mas desistir não está nos nossos planos. Vamos continuar a trabalhar”, assegurou o primeiro-ministro, ressaltando a sua desilusão com a situação que envolveu Santos Cerdán, seu antigo ‘braço-direito’, que foi detido na semana passada por supostamente liderar um esquema de corrupção relacionado com a concessão de contractos públicos.