Nos últimos cinco anos, dez empresas manifestaram interesse em participar do processo de reaproveitamento dos resíduos sólidos acumulados na lixeira de Hulene, situada na cidade de Maputo.
A informação foi revelada esta quarta-feira por João Munguambe, Vereador de Infra-estruturas e Salubridade do Conselho Municipal da capital moçambicana, durante a apresentação do concurso que visa o encerramento deste local.
Munguambe destacou que além do reaproveitamento dos resíduos, as empresas também expressaram a intenção de explorar o gás gerado na lixeira de Hulene. Para tal, será necessário apresentar estudos detalhados, que incluirão informações sobre as quantidades de resíduos disponíveis e a duração prevista para a exploração comercial.
A lixeira de Hulene, considerada a maior do país, recebe diariamente mais de mil e duzentas toneladas de resíduos sólidos e ocupa uma área superior a 25 hectares.
O encerramento da lixeira está previsto para o ano de 2027, marcando um passo significativo na gestão de resíduos na cidade e na promoção de práticas mais sustentáveis.