O Município de Maputo está enfrentando um desafio financeiro significativo na gestão da recolha de lixo, necessitando mensalmente de 44 milhões de Meticais para cobrir os custos operacionais.
No entanto, apenas 14 milhões de Meticais são arrecadados pela Electricidade de Moçambique (EDM) através da taxa de lixo, deixando um déficit de 30 milhões de Meticais.
João Munguambe, vereador das Infraestruturas e Salubridade, detalhou que a despesa mensal inclui cerca de 10,37 milhões de Meticais para a recolha primária e 33,56 milhões de Meticais para a recolha secundária, totalizando os 44 milhões de Meticais necessários.
“A receita actual da Electricidade de Moçambique é de catorze milhões e seiscentos mil Meticais, o que representa um déficit significativo que precisa ser coberto por outras fontes de receita”, explicou Munguambe.
Apesar dos esforços para reduzir o déficit, o Município de Maputo acumula dívidas com empresas como Ecolife, Enviroserv e Clean Africa, que prestam serviços de gestão de resíduos.
“Este ano, já pagamos cerca de 60 milhões de Meticais à Ecolife e o mesmo montante à Enviroserv. Estamos comprometidos em realizar pagamentos regulares, mas isso não é suficiente para cobrir completamente as dívidas passadas”, afirmou o vereador.
A edilidade continua a buscar recursos adicionais para resolver o problema financeiro associado à gestão de resíduos sólidos na cidade de Maputo.