O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou, na terça-feira, ‘Conflito Armado Interno’ no país, autorizando, entre várias medidas, a intervenção do Exército e da Polícia Nacional contra organizações criminosas.
A decisão foi tomada na sequência da fuga de José Adolfo Macías Salazar, o cabecilha de um dos principais grupos de crime organizado do país, os Los Choneros.
No decreto, Noboa identifica 23 organizações criminosas como “organizações terroristas e atores não estatais beligerantes”. Entre elas estão os Los Choneros, os Águilas, os Lobos e os Tiguerones.
O presidente ordenou às Forças Armadas que executem operações militares para neutralizar estes grupos.
A decisão de Noboa surge num momento de crise de segurança no Equador, com inúmeros casos de violência desde a fuga de Macías Salazar.
No domingo, homens armados atacaram uma prisão em Guayaquil, onde mataram dois guardas e libertaram vários presos, incluindo alguns membros dos Los Choneros.
No dia seguinte, homens armados interromperam a emissão de um programa ao vivo na televisão equatoriana.
A fuga de Macías Salazar foi uma humilhação para o governo de Noboa, que havia prometido combater o crime organizado.
O presidente agora espera que a declaração de ‘guerra’ contra o crime organizado ajude a restaurar a ordem no país.
A decisão de Noboa é um passo significativo no combate ao crime organizado no Equador.
A intervenção do Exército e da Polícia Nacional pode ajudar a deter a onda de violência que tem assolado o país.
No entanto, a declaração de ‘guerra’ também pode levar a um aumento da violência, já que os grupos criminosos podem responder com ataques mais violentos.
O governo de Noboa terá de agir com cautela para evitar que a situação se agrave ainda mais.