O número de mortos em decorrência do sismo de magnitude 7,6 que atingiu o Japão a 1 de janeiro subiu para 206, de acordo com o governo japonês. O balanço anterior dava conta de 202 mortos.
Ainda há 52 pessoas desaparecidas, e as autoridades trabalham para encontrá-las.
O sismo causou grandes danos na península de Noto, na região de Ishikawa, no noroeste do Japão. Mais de 26 mil pessoas foram deslocadas e cerca de 3.100 estão isoladas.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, pediu aos ministros japoneses que “resolvam” o problema das comunidades ainda isoladas e “continuem tenazmente as operações de resgate”.
A atividade sísmica continua a ser sentida na região, e os serviços de geofísica japoneses consideraram que pode prolongar-se por cerca de um mês.
O Governo japonês anunciou que vai destinar mais de 4,7 mil milhões de ienes (cerca de 30 milhões de euros) para ajudar as vítimas do sismo.
O sismo de 1 de janeiro é o mais mortífero no Japão desde 2011, quando um terremoto de magnitude 9,0 provocou um tsunami que deixou mais de 20 mil mortos e desencadeou o desastre nuclear de Fukushima.