O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou na quarta-feira que o país começará a deportar prisioneiros estrangeiros, em especial colombianos, para reduzir a população carcerária e os gastos. A medida ocorre em meio a uma onda de violência e guerra civil no país.
De acordo com Noboa, atualmente há cerca de 1.500 colombianos presos no Equador. Esses, somados com detentos do Peru e da Venezuela, representam 90% da população carcerária do país.
A declaração do presidente ocorre um dia depois dele assinar um decreto declarando um “conflito armado interno” no país. A medida veio como resposta a uma onda de criminalidade que sucedeu a fuga de José Adolfo Macías Salazar, conhecido como “Fito”, líder de uma das principais organizações de narcotraficantes do Equador, os Choneros, da prisão, no último domingo.
Após o decreto de guerra, tanques militares foram registrados em patrulhamento nas ruas de Quito, capital do Equador. Na segunda-feira, Noboa havia declarado estado de exceção para permitir que o exército interviesse no sistema prisional, além de um toque de recolher das 23h às 5h.
A deportação de prisioneiros estrangeiros é uma medida polêmica, mas que pode ajudar a reduzir a população carcerária do Equador, que é uma das maiores da América Latina. No entanto, é importante que o país garanta os direitos humanos dos deportados, que devem ser tratados com dignidade e respeito.
A decisão do presidente Noboa de deportar prisioneiros estrangeiros é uma resposta à crise de segurança que o Equador enfrenta. A fuga de “Fito” e a subsequente onda de violência levaram o país a declarar um estado de guerra.
A deportação de prisioneiros estrangeiros pode ajudar a reduzir a população carcerária do Equador e os gastos do governo. No entanto, é importante que o país garanta os direitos humanos dos deportados.