A Thai Mozambique Logística (TML) já tem disponíveis quinhentos milhões de dólares (31 mil milhões de meticais), para o início, em meados do próximo ano, dos trabalhos físicos de construção do porto seco de águas profundas de Macuse, na Zambézia, escreve a Rádio Moçambique.
O anúncio foi feito em Quelimane, na cerimónia de lançamento do projecto do complexo ferro-portuário Macuse-Chitima, orçado em mais de 2,7 mil milhões meticais.
Dos 2,7 milhões de meticais necessários para construção do porto seco de águas profundas e o corredor logístico ferroviário, ligando Macuse, em Namacurra-Chitima, em Tete, os accionistas da Thai Mozambique Logística já conseguiram 500 milhões para o início da construção do porto.
Numa primeira fase, o porto que ocupara 2.4 quilómetros do lado de Macuse e 2.9 do lado de Supinho, vai exportar dois milhões de toneladas de madeira da Portucel, terá capacidade para navios até 60 mil toneladas de carga, vai empregar 8 mil moçambicanos, terá um parque de serviços logísticos, terminal de abastecimento de combustíveis e outras componentes.
Contudo, o representante dos accionistas da Thai Mozambique Logística, Manuel Latifo, disse que até Fevereiro do próximo ano, termina o reassentamento das 70 famílias afectadas pelo projecto.
No entanto, o Presidente do Conselho Empresarial da Zambézia, Chawal Naparia, disse que as empresas locais devem ser as maiores fornecedoras do material de construção, bens e serviços para operadores das obras do porto.
E o Governador da Zambézia, Pio Matos, afirmou que o projecto é estruturante para o crescimento económico da província.