Os impostos aduaneiros cobrados pelas Alfândegas, na província do Niassa, resultante da importação de viaturas de modelos diversos através dos postos fronteiriços com as repúblicas do Malawi e da Tanzania, estão a impactar positivamente no volume global do nível da receita cobrada.
A revelação foi feita pelo chefe de operações das Alfândegas na província do Niassa, Arcanjo Mudubai, anotando que dos cerca de sessenta milhões de meticais arrecadados pelo seu sector nos primeiros seis meses do corrente ano, a maior parte da receita provém da importação de viaturas.
De acordo com a fonte, a província regista em média, mensalmente, a entrada de cerca de sessenta viaturas através dos postos de fronteira de Entre-Lagos, distrito de Mecanhelas, Mandimba e Lago. As viaturas são maioritariamente importadas do Japão e são desembarcadas no porto de Dar-es-Salaam na vizinha República Unida da Tanzania.
Alguns automóveis entram para o território nacional através do posto fronteiriço de Matchedje, distrito de Sanga. No entanto, o seu registo é feito no posto de Mandimba porque o de Matchedje ainda carece de oficialização por parte das autoridades governamentais competentes.
Arcanjo Mudubai referiu também que o volume de receitas arrecadado pelas Alfândegas ao longo do primeiro semestre do ano.