O Centro de Integridade Pública (CIP) prevê que o novo Gabinete de Combate à Criminalidade Organizada seja mais um “nado-morto”. Mais do que instituições para entreter o povo, Moçambique precisa de condições de trabalho.
A Assembleia da República de Moçambique aprovou, na segunda-feira (13.12), na generalidade, a criação do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, com enfoque, entre outros crimes, no terrorismo e raptos.
De acordo com a ministra moçambicana da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, o gabinete visa aprimorar o quadro legal e dar poderes ao Ministério Público para o combate aos vários tipos de crime.
Mas o pesquisador Baltazar Fael, do Centro de Integridade Pública (CIP), duvida que este gabinete tenha pés para andar, porque o combate à criminalidade organizada não se faz com a criação de várias instituições, mas sim com a criação de melhores condições de trabalho.