Sociedade Madeira exportada ilegalmente para China foi devolvida pelo Navio Athenns

Madeira exportada ilegalmente para China foi devolvida pelo Navio Athenns

Foram devolvidos ao porto de Pemba na sexta-feira (15), 66 dos 76 contentores contendo madeira em toro, de espécie Umbila e Jambire exportados ilegalmente de Pemba em Janeiro último para China.

O processo fraudulento prejudicaria o Estado moçambicano em milhões de meticais. Trata se de cerca de 2032 metros cúbicos de madeira que teria saído do porto de Pemba misteriosamente, a mando de um cidadão chinês de nome Kelly da empresa Cheufang então fiel depositário que tinha sido confiado pelo tribunal provincial a guarda da madeira, depois da mesma ter sido embarcada sua exportação em Agosto de 2020.

No seguimento da saída ilegal de madeira, a procuradoria provincial deteve o cidadão chinês de nome Kelly. O procurador chefe provincial Octávio Zilo disse em conferência de imprensa que a devolução da madeira ao porto de Pemba é resultado do trabalho da procuradoria ao mais alto nível que envolveu sectores diplomáticos de Moçambique e da República Popular da China e outras entidades.

A fonte explicou que quando o navio carregando madeira ilegal zarpou do porto de Pemba, a procuradoria tomou conhecimento quando a embarcação já se encontrava a navegar em águas internacionais o que não foi fácil mandar voltar. Zilo explicou que falta devolver para Pemba, 6 contentores que se encontram na China, “os 66 contentores que foram devolvidos ainda não tinham chegado a china.

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Neste momento diligências prosseguem, com vista a dar o mesmo destino que é o porto de Pemba. Estamos a trabalhar para que isso aconteça o mais rápido possível”. O Procurador-Chefe disse a jornalistas que um cidadão nacional cujo nome não mencionou acaba de recolher às celas acusado de fazer parto do complô que retirou a madeira para do país.

A fonte disse que investigações prosseguem para encontrar mais envolvidos. A primeira apreensão ocorrida em Agosto do ano passado, foi feita depois de uma denúncia anónima que indicava que o processo de exportação não tinha seguido regras como manda a lei de exportação de madeira.

Na sequência, 9 nove funcionários entre alfandegários, fiscais da AQUA elementos da FDS que assistiram o empacotamento, foram detidos, apontou.