Internacional Carta aberta internacional pede a Londres a libertação de Julian Assange

Carta aberta internacional pede a Londres a libertação de Julian Assange

Dezenas de ativistas e organizações de defesa de direitos humanos de todo o mundo divulgaram esta sexta-feira uma carta aberta pela libertação imediata de Julian Assange, fundador da rede WikiLeaks, preso no Reino Unido.

Assange, que cumpre esta sexta-feira 49 anos, está preso no estabelecimento prisional britânico de alta segurança de Belmarsh, sudeste de Londres, enquanto aguarda pela segunda fase do julgamento marcado para setembro sobre o pedido de extradição dos Estados Unidos.  O ativista australiano não recebe visitas desde o passado mês de março devido às medidas impostas para conter a pandemia da Covid-19.

Na carta aberta dirigida ao governo britânico os subscritores referem-se às novas acusações apresentadas nos últimos dias pelos Estados Unidos contra Julian Assange e que é apontado como responsável pela divulgação de informações secretas da administração norte-americana através do portal WikiLeaks.

No documento os signatários qualificam as últimas acusações como uma escalada sem precedentes e uma agressão “inquietante” para o jornalismo nos Estados Unidos. O texto recorda que o presidente norte-americano Donald Trump considera os meios de comunicação social “inimigos das pessoas”.

Por iniciativa da fundação internacional Courage Foundation, com representações no Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha, cerca de 40 grupos encontram-se envolvidos na petição em que se incluem as organizações Repórteres Sem Fronteiras, Pen International e a Federação Internacional de Jornalistas.

Segundo o diretor executivo do organismo Pen International, Carlos Torner, as últimas acusações dos Estados Unidos “abrem portas de maneira efetiva à criminalização de atividades que são vitais para muitos jornalistas de investigação e a todos os que se dedicam a assuntos de segurança”.

Torner acrescentou que é preocupante o facto de Assange enfrentar neste momento o risco de extradição podendo vir a ser condenado a “várias décadas” de cadeia nos Estados Unidos.  “A eventual sentença contra Assange é aterradora para o jornalismo”, afirmou.

Para Rebecca Vincent, diretora de campanhas internacionais da organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras o “governo britânico deve exercer as suas obrigações para proteger a liberdade de informação e não permitir injustiças políticas provocadas por outro pais (Estados Unidos”. “Todas as acusações contra ele deveriam ser retiradas e Assange devia ser libertado hoje mesmo”, acrescentou.

Dezenas de ativistas e organizações de defesa de direitos humanos de todo o mundo divulgaram esta sexta-feira uma carta aberta pela libertação imediata de Julian Assange, fundador da rede WikiLeaks, preso no Reino Unido.

Assange, que cumpre esta sexta-feira 49 anos, está preso no estabelecimento prisional britânico de alta segurança de Belmarsh, sudeste de Londres, enquanto aguarda pela segunda fase do julgamento marcado para setembro sobre o pedido de extradição dos Estados Unidos.  O ativista australiano não recebe visitas desde o passado mês de março devido às medidas impostas para conter a pandemia da Covid-19.

Na carta aberta dirigida ao governo britânico os subscritores referem-se às novas acusações apresentadas nos últimos dias pelos Estados Unidos contra Julian Assange e que é apontado como responsável pela divulgação de informações secretas da administração norte-americana através do portal WikiLeaks.

No documento os signatários qualificam as últimas acusações como uma escalada sem precedentes e uma agressão “inquietante” para o jornalismo nos Estados Unidos. O texto recorda que o presidente norte-americano Donald Trump considera os meios de comunicação social “inimigos das pessoas”.

Por iniciativa da fundação internacional Courage Foundation, com representações no Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha, cerca de 40 grupos encontram-se envolvidos na petição em que se incluem as organizações Repórteres Sem Fronteiras, Pen International e a Federação Internacional de Jornalistas.

Segundo o diretor executivo do organismo Pen International, Carlos Torner, as últimas acusações dos Estados Unidos “abrem portas de maneira efetiva à criminalização de atividades que são vitais para muitos jornalistas de investigação e a todos os que se dedicam a assuntos de segurança”.

Torner acrescentou que é preocupante o facto de Assange enfrentar neste momento o risco de extradição podendo vir a ser condenado a “várias décadas” de cadeia nos Estados Unidos.  “A eventual sentença contra Assange é aterradora para o jornalismo”, afirmou.

Para Rebecca Vincent, diretora de campanhas internacionais da organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras o “governo britânico deve exercer as suas obrigações para proteger a liberdade de informação e não permitir injustiças políticas provocadas por outro pais (Estados Unidos”. “Todas as acusações contra ele deveriam ser retiradas e Assange devia ser libertado hoje mesmo”, acrescentou.