Internacional Trump pondera proibir voos do Brasil devido à pandemia

Trump pondera proibir voos do Brasil devido à pandemia

O Presidente norte-americano está a considerar proibir os voos provenientes do Brasil, porque não quer pessoas a infetar o seu povo, frisando que está a ajudar o país com ventiladores.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou na terça-feira que considera proibir voos provenientes do Brasil, declarando que “não quer pessoas” a deslocar-se para os Estados Unidos para “infetar” o seu povo.

“Estamos a considerar isso [proibir voos do Brasil]. (…) Não quero pessoas a virem para cá e a infetarem o nosso povo. Também não quero que as pessoas fiquem doentes por lá. Estamos a ajudar o Brasil com ventiladores, estamos a enviar ventiladores para lá. O Brasil está a ter problemas, não há dúvida sobre isso”, disse Donald Trump em conferência de imprensa.

Esta não é a primeira vez que o Presidente norte-americano avalia a suspensão de voos a partir do Brasil. No final do mês passado, Trump afirmou que “acompanha de perto” o “surto sério” do novo coronavírus no país sul-americano, dizendo ao governador da Florida, Ron DeSantis, que seria possível a suspensão dos voos.

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“Se precisar [de interromper voos do Brasil], avise-nos”, afirmou Trump a Ron DeSantis, citado pela imprensa.

O Brasil é o epicentro da Covid-19 na América Latina e ocupa o terceiro lugar a nível mundial de países com maior número de casos ativos, apenas atrás dos Estados Unidos da América, que ocupa o primeiro lugar, e da Rússia, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.

Até segunda-feira, o Brasil totalizou 16.792 óbitos e 254.220 casos diagnosticados com Covid-19 desde a chegada da pandemia ao país, informou o executivo brasileiro.

Já os Estados Unidos têm o maior número de infeções e mortes pelo vírus, com 1,5 milhões de infetados e mais de 90.000 óbitos associados à Covid-19.