Destaque Águas de Maputo reconhece fraqueza no controle das restrições

Águas de Maputo reconhece fraqueza no controle das restrições

A empresa Águas da Região de Maputo reconhece não estar a conseguir controlar o programa de restrições alternadas de água, anunciado há cerca de um mês, nas cidades de Maputo e Matola.

Esta situação faz com que alguns bairros continuem a ter água em menos tempo por dia em alguns bairros da capital do país e da cidade da Matola enquanto que outros chegam a ficar mais de uma semana sem água.

A nossa margem de manobra é bastante limitada, porque o volume que estamos a distribuir é o mesmo (para todos os bairros). O que nós fazemos é alternar a distribuição ou redireccionarmos a água, de modo a vermos como reequilibramos a rede”, explicou Afonso Mahumane, porta-voz da Águas da Região de Maputo, citado pelo “O País Online”.

A Direcção Nacional dos Recursos Hídricos, por sua vez, alerta para restrições maiores, caso não chova nos próximos meses. “A água que temos agora equivale a cerca de 50 por cento da quantidade de que precisamos para satisfazer os consumidores durante um ano. Caso não consigamos subir para o dobro do que temos agora, teremos que continuar com as restrições e, em algum momento, teremos que agravar”, disse Rute Nhamucho, representante da Direcção Nacional dos Recursos Hídricos, citada pela mesma fonte.

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A empresa Águas da Região de Maputo iniciou as restrições no abastecimento há cerca de um mês. Boane, Matola e a capital do país são as zonas afectadas pelas restrições.

Folha de Maputo