As companhias aéreas moçambicanas continuam na lista negra para operar na Europa, apesar de se terem registado alguns progressos. Na mesma lista dos banidos constam um total de 310 empresas de 21 estados, a maioria dos quais africanos, incluindo Angola e São Tomé e Príncipe.
Bruxelas divulgou ontem (11) a “lista negra” das companhias aéreas proibidas de voar para a União Europeia (UE), registando “progressos” no caso de Moçambique, mas ainda insuficientes para as transportadoras do país receberem luz verde para operar na Europa.
“Estou satisfeita por ver que se registaram progressos em alguns países cujas transportadoras estão incluídas na lista, nomeadamente Filipinas, Sudão, Moçambique e Zâmbia. Esperemos que estes progressos possam levar a uma decisão positiva no futuro”, disse a comissária europeia para os Transportes, Violeta Bulc.
Na “lista negra” constam um total de 310 empresas de 21 estados, a maioria dos quais africanos, incluindo os lusófonos nomeadamente Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com excepções para o primeiro país.
A transportadora angolana TAAG pode operar na UE com um total de nove aviões de tipo Boeing, cinco B777 e quatro B737-700, que fazem ligação a Lisboa.
A Líbia entrou na lista porque “a situação no país impede que a Autoridade de Aviação Civil cumpra as suas obrigações referentes à segurança”, esclareceu a comissária.