Várias Instituições de Ensino Superior (IES) estiveram reunidas na passada quinta-feira (6), na II Sessão do Conselho Nacional do Ensino Superior (CNES), por sinal, a última deste quinquénio, para buscar os alicerces necessários para a correcta definição das políticas e instrumentos normativos conducentes ao melhoramento da qualidade e eficiência do ensino em Moçambique.
Nesta sessão, foram arrolados pontos de trabalho que partiram da avaliação do grau do cumprimento da matriz das recomendações da I Sessão ordinária do CNES de 2014 à reflexão sobre a possível interrupção de criação de novas IES e apreciação da proposta de criação do Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo Gwaza-Muthini (IESG-GM).
Na ocasião, o Ministro da Educação, Augusto Jone, referiu que o desenvolvimento do ensino superior está directamente ligado ao desenvolvimento do país. “Mais do que nunca, está claro que a Agenda Nacional da nossa Pátria Amada é de luta contra a pobreza. Por isso, para o país lograr sucessos, o ensino superior tem a sua parte a cumprir”, disse o Ministro da Educação.
Augusto Jone referiu igualmente que a qualidade do ensino está ancorado a todos os actores envolvidos no processo e que estes precisam ser metódicos, devendo por isso planificar cada etapa dessa caminhada, definir as metas e monitorar o desempenho de todos e de cada um dos membros da equipa.
“Só assim é que se pode assegurar que os quadros formados sejam os pilares desta nobre missão de combate à pobreza e de criação da riqueza”, disse.
O crescimento do ensino superior em Moçambique, quer em número de instituições, quer em número de estudantes, coloca ao país inúmeros desafios, por essa razão, o titular da pasta da educação rogou aos gestores um esforço adicional para se atingir padrões aceitáveis de formação superior.
“É neste contexto que apelamos aos membros deste conselho a intervir correctivamente no sistema, de modo a adequá-lo à realidade actual, assegurando altos padrões de qualidade”, afirmou.