Destaque Arranca processo de desarmamento da Renamo

Arranca processo de desarmamento da Renamo

Um grupo composto por noventa e três (93) peritos militares nacionais e internacionais, incluindo da Renamo e do Governo, iniciaram esta quarta-feira (29) o processo de desarmamento dos homens residuais do partido da oposição, fruto do diálogo que culminou com a assinatura do fim da cessação das hostilidades militares no país entre o executivo e a perdiz.

Trata-se de missão de observadores militares composta por 93 peritos militares, dos quais, 23 internacionais, 70 nacionais divididos em dois grupos, 50 por cento pertencem a força política da Renamo e a outra parte do Governo.

Segundo o chefe da delegação governamental, José Pacheco, dos 93 peritos militares, 23 que são estrangeiros, vão começar a trabalhar nas cinco províncias escolhidas para o acompanhamento do desarmamento.

Entretanto, o processo de fiscalização por parte dos peritos militares internacionais, arrancou nesta quarta-feira (29), a trabalhar nas cinco províncias nomeadamente, Cidade Maputo, Inhambane, Sofala, Tete e Nampula, escolhidas para o acompanhamento do desarmamento.

Os homens residuais da Renamo serão integrados, nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e na Polícia da República de Moçambique (PRM), com vista a garantir a sua inserção social e económica.

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Refira-se que, o executivo, anunciou ainda nesta segunda-feira que vai disponibilizar 300 vagas no exército e na polícia para os homens residuais da Renamo, ao abrigo do acordo de paz.