O ministro do Interior, Alberto Mondlane, diz que a Polícia está a reunir provas materiais que vão sustentar os processos-crimes dos supostos raptores que estão a aterrorizar algumas capitais do País. Não indicou o número dos supostos raptores que deverão enfrentar a barra do tribunal. Mas sabe-se que um total de 11 agentes da Polícia de Investigação Criminal (PIC) e seis agentes da Procuradoria-Geral da República estão a trabalhar nestes casos.
“Neste momento, o que estamos a fazer é aplicarmos ao máximo o aumento da capacidade técnica dos membros da Polícia da República de Moçambique que trabalham nesta área. Um grande empenho no sentido de investigar e encontrar os suspeitos e reunir as provas materiais que vão sustentar o processo-crime”, disse ontem à Imprensa à saída de um encontro com os representantes dos Órgãos de Comunicação Social sedeados em Maputo, promovido pelo próprio ministro.
Segundo Mondlane, no terreno está a ser feito trabalho e espera-se resultado o mais rápido possível. “Mas reconhecemos que este tipo de crime é complexo. Justamente por isso podem levar mais tempo devido à sua complexidade. O nosso desejo era ser já”, disse.
Questionado se a corporação tinha capacidade para dar volta a ondas de criminalidades que já estão a fazer vítimas mortais no País, o ministro do Interior disse que Polícia tem capacidade. Acrescentou que já demonstrou provas nesse sentido. Há gente que está ser julgada, não só mas também há outros que serão julgados pelos crimes passados. Acredita-se que estes ainda estão em investigação, serão apanhados e vão responder em juízo.
Segundo o ministro, a intervenção da Imprensa no assunto de raptos pode ajudar, dependendo da pedagogia que vai ser usar para contribuir para que se esclarece, se previna e contribuir para que as vítimas não se sintam intimidadas. “A Imprensa tem um vasto campo para nos ajudar nisto”, disse.