Aquele volume corresponde a 80,85 por cento de execução e 15,4 de crescimento em relação ao igual período do ano passado.
Tal crescimento ocorre numa altura particularmente difícil devido às cheias e inundações que assolaram de forma severa a província no início do ano em curso, tendo afectado as zonas de produção agrícola, cortado estradas e danificado várias infra-estruturas socioeconómicas. Os sectores que mais contribuíram para tal crescimento são a agricultura, indústria e comércio, transporte e outras.
Estes dados foram apresentados ontem ao Presidente da República, Armando Guebuza, na vila-sede distrital de Nicoadala, durante a sessão extraordinária do Executivo provincial. O governador Joaquim Veríssimo disse na ocasião que o volume da produção agrícola no período em referência atingiu mais de cinco mil toneladas de um plano anual de 5,5 milhões, e o número de produtores assistidos na transferência de tecnologias foi 182 mil.
No que tange às receitas públicas, arrecadaram-se 457,18 milhões, contra um plano inicial 1.004,64 milhões, o que corresponde a 45,51 por cento e um crescimento de vinte em cinco por cento em relação a igual período de 2012, em que a província tinha encaixado para o Tesouro 365,5 milhões de meticais.
Segundo o informe, as calamidades naturais destruíram mais de cinco mil casas, afectando sete mil e seiscentas e trinta e duas famílias, entre outros danos.
Joaquim Veríssimo referiu ainda que outros factores que afectaram a economia estão associados à baixa exploração e exportação da madeira, interrupção da pesca e produção do camarão pelas empresas Aquapesca e Pescanova, bem o encerramento da empresa mineira Higland Africa Minning Company em Março último, empurrando para o desemprego mais de 300 trabalhadores.
Reagindo ao informe, o Chefe de Estado, Armando Guebuza, enalteceu a astúcia do Governo e população da Zambézia por terem tido a coragem de superar as adversidades naturais, transformando as dificuldades em fonte de inspiração para fazer crescer a economia. Segundo Guebuza, a província soube mostrar a solidariedade a si mesma, mas também pôde fazer em relação às outras regiões afectadas pelas calamidades.
Reconheceu que, para ligar o país de ponta a ponta, “dependemos apenas de uma única estrada, a Estrada Nacional Número 1, (EN1), sendo por isso que, quando se registou o corte na ligação rodoviária na região de Amoro, em Nicoadala, a economia sofreu algum revés, mas a organização do Governo e a população foram determinantes para a reposição da comunicação rodoviária”.
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