Desenvolvida pela Kuvaninga Energia Project, a central a gás deverá ter uma capacidade instalada de 40MW.
Rubricaram o entendimento o ministro da Energia, Salvador Namburete, e a presidente do Conselho de Administração da Kuvaninga Energia, Safura da Conceição, numa cerimónia testemunhada pelo presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique (EDM), Augusto de Sousa, para além de quadros seniores desta empresa, do Ministério da Energia e da Kuvaninga Energia.
Trata-se de um projecto avaliado em 98,6 milhões de dólares norte-americanos, dos quais cerca de 10 milhões serão destinados à linha de transporte entre o local da central eléctrica e a Subestação de Lionde, bem como para reforços da instalação eléctrica associada ao projecto.
Para a materialização do projecto, o Governo de Moçambique concedeu à EDM gás natural da quota de “royalty” disponível no projecto, o qual será entregue para a produção de energia. A EDM constitui o único cliente da Kuvaninga neste projecto, ao abrigo do “Tolling Agreement” assinado entre as partes, válido por 16 anos, com base no qual a EDM vai fornecer gás à nova central para a geração dos 40MW.
Está previsto que o início da operação comercial, no âmbito deste projecto, ocorra entre 14 a 18 meses após o fecho financeiro, entre Dezembro de 2014 e Fevereiro de 2015.
Falando momentos após a assinatura do contrato, o ministro da Energia, Salvador Namburete, disse tratar-se de “um projecto em que temos vindo a trabalhar há vários anos e creio que hoje estamos a chegar às últimas etapas para o início da sua implementação”.
“Grande parte dos projectos de energia é de grande dimensão em termos de custo de investimento e impacto, daí que o seu processo de maturação também seja complexo e longo”, realçou o governante, para depois fazer votos para “as etapas que faltam possam decorrer de forma menos turbulenta e o mais rápido possível”.
Por sua vez, a presidente do Conselho de Administração da Kuvaninga Energia, Safura da Conceição, referiu que “com a assinatura deste contrato, vamos levar avante este projecto e, dentro em breve, traremos coisas visíveis para que o nosso país possa beneficiar de um projecto desta natureza”.
“Entendemos que a energia que vamos gerar vai significar uma contribuição, ainda que pequena, mas uma boa contribuição para o sistema da Electricidade de Moçambique”, finalizou Safura da Conceição.
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