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Portugal quer fazer parte da “história de sucesso” de Moçambique – Paulo Portas

O vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, disse esta segunda-feira em Maputo, que Portugal quer fazer parte da “história de sucesso” do desenvolvimento moçambicano.

Paulo Portas falava na inauguração da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que conta com um número recorde de empresas portuguesas.

“Nós, com parcerias com os moçambicanos, no quadro da legalidade moçambicana, queremos ser parte desse processo de desenvolvimento”, disse Portas, assinalando que a sua presença na inauguração da FACIM está a tornar-se num “hábito”.

A mais importante feira empresarial de Moçambique foi segunda-feira inaugurada pelo Presidente Armando Guebuza, que visitou o pavilhão de Portugal, acompanhado pelo vice-primeiro-ministro português.

Cerca de 2.050 expositores de 22 países participam nesta edição, sendo o “stand” de Portugal um dos maiores, com uma das mais numerosas representações de sempre, envolvendo, praticamente, todos os sectores da economia nacional.

“Moçambique, como país, é muito querido a Portugal, e Moçambique, como mercado, é muito importante para as empresas portuguesas que estão aqui a colocar as suas marcas e os seus produtos, respeitando as leis moçambicanas e, muitas vezes, em parcerias com empresários moçambicanos”, disse Paulo Portas.

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O governante português assinalou a existência de cerca de duas mil empresas portuguesas envolvidas no mercado moçambicano e recordou que as exportações nacionais para Moçambique cresceram mais de 30 por cento no último ano, e que as vendas de Moçambique a Portugal também aumentaram.

“É uma relação em que os dois ganham”, considerou.

Portas exemplificou a “importância política, económica, cultural e empresarial” que o governo atribui à relação com Moçambique com a sua presença na inauguração da feira, e a do ministro da Economia, Pires de Lima, no dia de Portugal na FACIM, na próxima sexta-feira.

“É toda uma equipa que pretende apoiar, agora que é mais preciso do que nunca, as empresas portuguesas que conseguiram fazer um aumento espectacular das exportações, mesmo nos anos mais difíceis, e que são um contributo decisivo para a modernização da nossa economia”, disse.