Este pronunciamento foi feito por Mateus Kida, ministro dos Combatentes, durante o conselho coordenador do sector realizado recentemente no Posto Administrativo de Chidenguele, distrito de Mandlakaze, que discutiu dentre outros temas, propostas do plano económico e social e orçamento para 2014, inserção dos combatentes, bem como a divulgação da história da luta armada de libertação nacional, num evento testemunhado por Raimundo Diomba, na sua qualidade de combatente e governador provincial de Gaza.
Na referida ocasião, Kida referiu-se ainda ao facto de ser necessária a prestação à classe dos combatentes da assessoria técnica dos projectos a serem elaborados, para que estes possam ser economicamente viáveis e produzam os efeitos desejados.
Por outro lado, aquele governante sugeriu o incremento e diversificação do número de parceiros, buscando apoios junto das empresas públicas e privadas, bem como junto de agentes económicos para que, no quadro da sua responsabilidade social, financiarem projectos de impacto na vida das comunidades onde os combatentes estão inseridos.
Ainda no que tange à inserção económica, o ministro dos Combatentes explicou ainda que se deve continuar com o diálogo com todas as partes interessadas, tendo em vista a busca de uma plataforma que possa assegurar uma visão comum, que municie o combatente de forma a desempenhar um papel de realce no desenvolvimento sócio-económico do país.
Para tal, de acordo com Mateus Kida, é importante que se potenciem os conhecimentos e experiências que os combatentes possuem nos vários domínios, contribuindo assim para o aumento da produtividade.
Na componente inserção social do combatente, o Ministério dos Combatentes foi instado a incidir as suas acções no reconhecimento deste grupo social à luz do que está plasmado na lei, assegurando que este encontre na sociedade, o necessário reconhecimento e respeito que merece, através da observância dos seus direitos e deveres.
A necessidade de criação de espaços que poderão vir a ser designados por “Clube do Combatente”, locais onde os libertadores da pátria possam encontrar campo aberto para que de uma forma informal interagir com os jovens para a troca de experiências, foi outra proposta avançada naquele fórum, no quadro da valorização das experiências acumuladas durante os 10 anos da luta de libertação nacional e do período em que o país teve que se defender dos ataques do regime rodesiano de Ian Smith, assim como da guerra de desestabilização.
“Devemos ter sempre presente de que o reconhecimento de um acto, ou de um valor histórico e patriótico, não pode, nem se deve resumir apenas em o Estado pagar pensões, ou outro tipo de compensação monetária. O nosso desafio é de que devemos trabalhar para a valorização cada vez mais do combatente”, reiterou o ministro Mateus Kida.
Noticias