O director do Instituto Médio de Geologia e Minas, o único estabelecimento de género no país, Luís Rodolfo, disse que o relacionamento com a Vale está a trazer benefícios maiores para a vida académica, sobretudo de capacitação dos professores e alunos em matéria de exploração de carvão mineral na bacia carbonífera de Moatize.
“Embora ainda não tenhamos assinado um memorando, a direcção da Vale abriu uma janela para nós, pois, os nossos professores e alunos participam nos grandes eventos de formação profissional levadas a cabo por aquela mineradora no interior da sua zona operacional ao mesmo tempo que, os nossos discentes, acompanhados pelos respectivos docentes efectuam, semanalmente, visitas de estudo e estágios nas minas da Vale” – disse Rodolfo.
Aquele gestor apontou que este tipo de procedimento está a aliviar a direcção da escola na formação dos seus estudantes uma vez que têm a possibilidade de ligar a teoria com o dia-a-dia da sua futura profissão.
“Eles estão a aprender na prática aquilo que lhes está a ser incutido pelos professores dentro das salas de aulas teóricas. Lá, na Vale, os nossos professores e alunos visitam todos os sítios importantes e principais da empresa, o que lhes permite obter uma visão clara sobre o sistema de funcionamento de uma empresa mineira” – disse Luís Rodolfo.
O director do Instituto Médio de Geologia e Minas de Moatize referiu ainda que esforços estão sendo encetados junto a outras mineradoras no sentido de darem uma abertura para uma parceria com a sua instituição, uma vez que os futuros profissionais para estas empresas serão recrutados naquele estabelecimento após a sua formação.
“Não estamos a encontrar uma abertura da Rio Tinto, Jindal, ENRC, entre outras empresas que estão a operar no âmbito do programa de exploração de carvão mineral em diversos pontos da província. Já manifestamos o nosso pedido de apoio por escrito e oral a estas empresas mas ainda não temos uma resposta satisfatória” – referiu Luís Rodolfo.
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