O programa, também denominado Acção Social Produtiva, tem como objectivo proporcionar postos de emprego a pessoas em situação desfavorecida, devendo envolver aquele grupo de munícipes dos sete distritos, nomeadamente KaMavota, KaMubukwana, KaNpfumo, Nlhamanculo, KaTembe e KaMaxakeni e KaNyaka.
Segundo Boavida Chambal, responsável pelo projecto a nível do município de Maputo, a ideia é encontrar pessoas de idades compreendidas entre 18 e 54 anos para mulheres e até 59 para homens desempregados ou sem fonte de renda para a realização de actividades de limpeza, a quem deverá ser pago um valor ainda não especificado.
“Os beneficiários vão realizar actividades já identificadas, tais como o saneamento do meio, especificamente a limpeza de parques e jardins, cemitérios, valas de drenagem e poda de árvores, devendo ser organizadas localmente”, disse a Chambal.
Uma delegação do Instituto Nacional de Acção Social (INAS) em Maputo está a fazer o cadastro dos beneficiários para que o plano inicie em Julho. Questionado sobre o orçamento do projecto, o representante do município disse prever-se o desembolso de mais de cinco milhões de meticais, quatro milhões dos quais destinados ao pagamento dos beneficiários e os restantes para a aquisição do equipamento e pagamento de custos.
Os beneficiários trabalharão quatro dias por semana e igual número de horas diárias em áreas a serem previamente identificadas num horizonte temporal de seis meses, esperando-se que abranja mais de duas mil pessoas em três anos.
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