Economia Melhoria da economia vai ditar melhores salários – diz Alberto Vaquina

Melhoria da economia vai ditar melhores salários – diz Alberto Vaquina

Esta afirmação foi feita ontem, na cidade de Xai-Xai, pelo Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina, no final da sua visita de trabalho de três dias à província de Gaza, que o levou sucessivamente aos distritos de Chókwè, Bilene-Macia e à capital provincial.

Vaquina reagia assim à decisão tomada no último fim-de-semana pelos profissionais da saúde, de cancelarem a greve que vinha decorrendo há pouco mais de três semanas à escala nacional.

Segundo aquele governante desde que iniciou a greve foi sempre dito aos médicos e outros profissionais da saúde, que a solução do seu problema, não passava pela sua ausência ao trabalho, daí a necessidade de reavaliar essa atitude trabalhando por forma a contribuir para que as pessoas que necessitam dos seus serviços, possam ter acesso a eles com rapidez e qualidade necessárias.

“Tudo isto faz com que se crie uma cadeia que implica a redução da produção e da produtividade e como consequência final a economia pode se agravar, não havendo desse modo condições para irmos, de forma gradual, aumentar salários”, disse o PM.

Alberto Vaquina reconheceu que o país tem problemas derivados da incapacidade actual da nossa economia em atender a todas as nossas necessidades, daí que a solução seja mesmo a entrega árdua ao trabalho para que, num futuro próximo, os problemas que actualmente se fazem sentir, possam ir sendo resolvidos a nosso favor.

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” Importa, por outro lado, perceber que qualquer reflexão que possa ser feita tendo em vista o melhoramento dos salários de um grupo profissional, passa necessariamente, por uma intervenção integrada, porque todos os grupos profissionais que o Estado tem merecem um tratamento razoável quando falamos em salários”, reiterou Vaquina.

O Pprimeiro-Ministro frisou que enquanto a economia moçambicana não for suficientemente robusta e continuar a depender em cerca de 40 por cento de contribuições externas, o governo não poderá dar os salários que gostaria que fossem atribuídos aos diversos grupos profissionais do nosso país e que quem vai lutar para que o país tenha melhores salários é todo o conjunto dos trabalhadores que, diversas formas e um pouco por tido o país, vão dando a sua contribuição para a criação da riqueza nacional, daí que o ajustamento esteja a ocorrer à medida das possibilidades e condições disponíveis.

Num outro desenvolvimento, explicou ter sido por essa razão que, neste ano, se verificou aumento no salário dos médicos na ordem dos 15 por cento.

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