Segundo dados fornecidos por Celestino Raposo, director dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SIDAE), a primeira temporada agrícola, no distrito de Bilene, arrancou nos meados de Novembro, com um plano de mais de 100 mil hectares de culturas como o milho, hortícolas e feijões. Trata-se, aliás, das culturas que dominam os campos nesta segunda safra.
Para fazer face aos estragos causados pelas cheias, foram realizadas naquele ponto da província de Gaza feiras de comercialização de sementes, para além das que as próprias comunidades possuíam. Celestino Raposo destacou, por outro lado, o indispensável apoio prestado nesta temporada pela unidade industrial do Chókwè, denominada MIA, que disponibilizou mais de 12 toneladas de semente do arroz.
Segundo a nossa fonte, a contribuição do Governo em parceria com organizações não-governamentais que actuam no distrito permitiu, igualmente, que fossem realizadas feiras de sementes, onde os produtores as adquiriram a preços subsidiados.
A rama de batata-doce esteve igualmente nas prioridades dos apoios prestados aos pequenos produtores pelo executivo local, com vista a garantir a sua segurança alimentar, tendo, para o efeito, sido beneficiados mais de 500 camponeses.
“Foram meios que, sem dúvida, estão a dar um grande impulso à campanha, sem deixar de referir a ajuda que prestamos aos camponeses, através da alocação de 12 tractores, motocultivadores e juntas de tracção animal.
O distrito de Bilene, conforme nos foi dado a conhecer pelo director do SDAE, está a conhecer alguns focos de pragas, designadamente da lagarta mineira que está a ter efeitos negativos na produção da cultura do amendoim, assim como pequenos focos do gafanhoto no milho, feijão e mandioca, da broca no milho, e mosaico na mandioca.
Contudo, segundo a nossa fonte, a situação ora prevalecente das culturas em campo pode se considerar não alarmante, por terem sido accionados os mecanismos necessários de monitoria e controlo.
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