O encontro, que decorreu em parceria com a ONUSIDA, acontece numa altura em que Moçambique já não conta com o apoio dos doadores para financiar acções de combate ao Sida. O Governo, com o seu orçamento, apostou na descentralização com acções viradas para o HIV/Sida em adultos, Tuberculose e malária em crianças.
Ainda na sua abordagem, o Governo potencia o sistema de saúde, estimulando o desenvolvimento do seu capital humano, os sistemas de aprovisionamento de medicamentos e artigos de saúde, incluindo a expansão e melhoria de infra-estruturas do sector.
Das experiências de outros países africanos com particular realce para os da região, foram tomados como exemplos os modelos seguidos da África do Sul, Malawi e Zimbabwe.
Entretanto, parceiros da ONUSIDA contribuíram no encontro com abordagem que consiste no investimento de caso, uma terminologia nova entre vários países mas que, segundo os parceiros no Zimbabwe já é implementado com sucesso.
O modelo de investimento do caso, implementado no Zimbabwe, é orientado em dois pilares que consistem na prevenção de novas infecções e na componente de evitar mortes devido à Sida.
Segundo fonte do Conselho Nacional de Combate ao Sida, trata-se de um modelo novo que até possa ser válido para a nossa realidade. Contudo, remeteu-se aos participantes para um aprofundamento sobre a matéria.
O modelo adoptado por Moçambique consiste no envolvimento das lideranças a nível de base que recebem financiamento para actuar em acções localmente identificadas e com meios também locais.
Na reunião que foi organizada em parceria com a ONUSIDA, os participantes afloraram aspectos directamente relacionados com o investimento nesta área que não deve ser visto como gasto, mas sim algo com resultado a médio e longo prazos, sobre a população.
No encontro orientado pelo ministro da Saúde, Alexandre Manguele, na qualidade de presidente do CNCS, participaram técnicos da instituição a nível central e provincial e parceiros da ONUSIDA.
Noticias