O Tribunal de Recurso de Nimes, localizado no sul de França, decidiu agravar a pena de Husamettin Dogan, elevando-a para 10 anos de prisão, um ano a mais do que a condenação inicial.
Este acórdão foi proferido em relação ao caso de violação de Gisèle Pelicot, ocorrido em 2019, quando a vítima se encontrava sob efeito de substâncias.
Durante a sessão, o presidente do tribunal, Christian Pasta, anunciou a nova condenação, que inclui ainda um acompanhamento sociojudicial por um período de cinco anos. Husamettin Dogan, de 44 anos, pai de família e operário, foi o único réu a recorrer da sentença, que envolveu a condenação de mais de 50 homens por agressão sexual e violação com recurso à submissão química.
Na primeira instância, Dogan havia sido sentenciado a nove anos de prisão. A decisão do tribunal foi resultado de quase três horas de deliberação e de quatro dias de audiências, reflectindo a gravidade das questões relacionadas com a violência sexual, o consentimento e o uso de substâncias químicas na perpetração de crimes.