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Manica – Todos os distritos terão energia da HCB até o próximo ano

Esta revelação foi feita há dias pelo Vice-Ministro de Energia, Jaime Himede, em entrevista a nossa fonte, em Chimoio, no final da sua recente visita de trabalho à província de Manica.

Himede disse terem sido já electrificados 110 dos 128 distritos do país e espera-se que o processo atinja os 100 por cento até 2014, segundo previsões constantes do Plano Quinquenal do Governo na componente electrificação rural.

Ao nível da província de Manica três dos dez distritos figuram na lista dos que ainda não estão electrificados, nomeadamente Tambara, Macossa e Machaze. Porém, decorrem neste momento os respectivos projectos de electrificação.

No distrito de Machaze, onde as obras estão avançadas, o processo de plantio de postes já cobriu 45 quilómetros de um total de 80, o correspondente a mais de metade da distância a ser coberta pela linha de transporte de energia que será derivada de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, província de Sofala.

Paralelamente e incluídos no mesmo projecto de electrificação, Himede revelou que serão abrangidos a partir deste ano os distritos de Marínguè e Muanza, na província de Sofala.

Manica - Todos os distritos terão energia da HCB até o próximo ano

Para aqueles projectos, que estão a ser executados pela Overseas Infraestruture Alliance, uma empresa indiana, e a EFACEC, portuguesa, o vice-ministro da Energia disse estarem disponíveis mais de 15 milhões de euros.

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O governante, que esteve em Manica no âmbito de acompanhamento, monitoria e verificação do grau de execução do Plano Económico e Social (PES) no sector responsável, em entrevista a nossa fonte disse ter ficado bem impressionado pelo desempenho da província, a medir pelas estatísticas de crescimento que se estão a registar, sobretudo no capítulo da electrificação.

“Faço um balanço positivo. Os trabalhos ainda estão a ser realizados. Do relatório que me foi apresentado fiquei satisfeito, embora uma e outras coisas necessitem de ser melhoradas” – observou Himede.

O governante declarou estar esperançado que as coisas melhorem cada vez mais, porém, vincou os problemas resultantes da vandalização e roubo de equipamento eléctrico, com maior incidência para cabos, o que, na sua óptica, atrasa o processo de electrificação.

Devido aos referidos roubos Himede disse que a Electricidade de Moçambique (EDM) tem sido obrigada a desviar os meios e equipamentos destinados à expansão da rede para atender à reposição das infra-estruturas vandalizadas, o que constitui um retrocesso no processo de electrificação do país.

Jornal Noticias