Sociedade Meio Ambiente Inharrime quer dinamizar industrialização no campo

Inharrime quer dinamizar industrialização no campo

Com efeito, de acordo com o administrador distrital, Daly Assumane Kumanda, estão em curso trabalhos de expansão da rede de energia eléctrica para os pontos economicamente activos, nomeadamente Inharrime/Panda, Inharrime/Mocumbi e cruzamento de Závora à lagoa Poelela.

Inserido no mesmo projecto, está em conclusão a construção da linha de baixa tensão para a localidade de Mafassane, habitada pelos combatentes da luta de libertação nacional.

O administrador distrital de Inharrime considera ser fundamental a expansão da energia eléctrica às zonas rurais para atrair os investidores nacionais e estrangeiros a instalarem empreendimentos e, desta forma, dinamizar o desenvolvimento daqueles pontos.

Daly Kumanda destacou o facto de o distrito de Inharrime ser grande produtor de mandioca ao nível da província de Inhambane, bem assim de laranja e tangerina, daí que, conforme assinalou, a energia eléctrica é a principal preocupação das autoridades governamentais distritais para o agro-processamento dos recursos locais.

Inharrime quer dinamizar industrialização no campo

Ainda no quadro da implementação do projecto da expansão da rede eléctrica naquele distrito, cuja vila completou na última quinta-feira 41 anos da sua elevação àquela categoria, por força da Portaria n.º 160 de 23 de Junho de 1913, estão em construção cinco quilómetros da rede de baixa tensão para iluminar os bairros Nhantumbo, Chelengo, Nhamiba e Sisal.

Inharrime conta actualmente com 17 unidades industriais para diversas áreas, com destaque para o processamento da mandioca. Na última safra agrária, a produção agrícola atingiu 155.043 toneladas de culturas diversas, contra 137.616 da campanha de 2011.

A dinâmica da produção agrícola, de acordo com o administrador distrital de Inharrime, precisa de ser acompanhada pelo seu processamento local e, desta forma, encurtar as longas distâncias que os produtores percorrem para colocar os seus excedentes nos centros comerciais.

“Para além de diminuir as longas distâncias a percorrer num distrito com problemas sérios das vias de acesso, o agro-processamento vai, por outro lado, evitar a deterioração de excedentes agrícolas nas zonas rurais devido à falta de meios para a sua conservação”, disse o administrador de Inharrime.

Jornal Noticias