Economia Agricultura Marínguè terá unidade de descaroçamento de algodão

Marínguè terá unidade de descaroçamento de algodão

Segundo apurámos recentemente junto do director distrital do Serviço de Actividades Económicas (SDAE), Carlos Coimbra, com esta iniciativa a produção daquela cultura de rendimento será dinamizada porquanto Marínguè é o maior fomentador do “ouro branco” a nível de Sofala, para além de ser igualmente um dos potenciais em todo o país.

A empresa China África Cotton espera montar a referida unidade de descaroçamento e destilação de óleo da semente de algodão na região de Nhamapadza junto à Estrada Nacional Número Um (N1).

“A empresa China África Cotton tem tudo garantido, nomeadamente recursos, para a concretização deste empreendimento estando previsto que proximamente seja lançada a primeira pedra para o efeito” – garantiu o director distrital do SDAE de Marínguè.

 Marínguè terá unidade de descaroçamento de algodão

Coimbra disse que a concretização do projecto vai galvanizar ainda mais os camponeses, pois, para além de a referida empresa fomentar aquela cultura, também vai absorver toda a produção.

Por exemplo, na campanha agrícola 2011/2012, o distrito arrecadou mais de 18 milhões de meticais em resultado de nove mil toneladas produzidas contra quatro milhões conseguidos na safra anterior, ou seja, 2010/2011, fruto das três mil toneladas colhidas.

Com uma população de 86.738 habitantes, o distrito de Marínguè é potencialmente rico em cereais, nomeadamente milho e mapira, leguminosas, com destaque para feijões bóer e nhemba e, naturalmente, a chamada cultura-bandeira, o algodão. De um modo geral, na campanha agrícola 2011/2012, foi lavrada uma área de 62.206 hectares de um plano de 60.757, o que representa um aumento em 16 por cento em relação à campanha anterior que foi de 53.250 hectares. Segundo o director do SDAE naquela região, o aumento deveu-se ao recurso à mecanização agrícola e à intensificação do uso de tracção animal.