Economia Linha de Sena concluída este mês – assegura Governo no parlamento

Linha de Sena concluída este mês – assegura Governo no parlamento

Com esta conclusão, a linha que liga os centros de escoamento de carvão de Moatize ao Porto da Beira, vai atingir uma capacidade de 6 milhões de toneladas por ano, contra os actuais 4.5 milhões.

Falando ontem, durante a sessão de perguntas ao Governo, na Assembleia da República, o Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula explicou que a contribuição dos transportes na economia está a registar um crescimento assinalável como resultado da implementação de uma estratégia desenhada para o desenvolvimento do sector.

Segundo o governante, a referida estratégia permitiu que, por exemplo, no Porto da Beira, fosse ultrapassado o obstáculo do canal de acesso, o que permitiu que a capacidade de navios que escalam aquela infra-estrutura passasse de 30 mil para 60 mil toneladas.

No Porto de Maputo, as cargas manuseadas passaram de 7.5 milhões de toneladas em 2008 para 15 milhões, no ano passado.

Para além dos dois portos, Zucula afirmou que foram também reabilitados o de Quelimane, construídos ou reabilitados 1332 quilómetros de estradas, 15 pontes, aeroportos de Maputo e de Vilankulo e adquiridas embarcações, autocarros, aviões e carruagens de passageiros.

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“O impacto destes investimentos já está a produzir os seus efeitos na economia nacional e na sociedade moçambicanas”, disse.

Por seu turno, o Ministro da Agricultura, José Pacheco, respondendo a uma pergunta da bancada parlamentar da Frelimo, sobre os resultados esperados da campanha agrícola em curso, afirmou perspectivar-se uma produção de cerca de 15 milhões de toneladas de produtos diversos.

O governante fez ainda referência ao recentemente lançado Plano de Investimento do Sector Agrário, que visa a implementação de iniciativas para o desenvolvimento do sector, privilegiando a transformação dos produtores de subsistência em comerciais.

A Renamo, por seu turno, questionou ao Governo sobre medidas que este está a adoptar para garantir a assistência médica e medicamentosa aos moçambicanos, bem como para melhorar as condições de trabalho do pessoal da Saúde, em especial aos médicos, enfermeiros e serventes.

Na resposta, o ministro do pelouro, Alexandre Maguele afirmou que o Serviço Nacional da Saúde dispõe de medicamentos essenciais para o tratamento das doenças que fazem parte do perfil epidemiológico no país.