A medida, com efeitos imediatos, surgiu da necessidade de identificação e implementação de novos e mais eficientes serviços que possam facilitar a situação dos clientes e consumidores de água.
O “payshop” é um dispositivo electrónico móvel que permitia o pagamento de facturas em vários estabelecimentos comerciais e em outros locais, facilitando a liquidação das contas por parte dos consumidores.
Este serviço era usado pela Águas da Região de Maputo há mais de cinco anos e tinha sido adoptado como forma de reduzir as enchentes que geralmente se verificavam nos balcões de pagamento da empresa. O serviço funcionava nos supermercados, lojas, postos de abastecimento, entre outros.
José Maria, porta-voz da AdeM, disse que a medida é definitiva e a empresa está a trabalhar para encontrar uma alternativa que possa continuar a manter a situação dos consumidores facilitada.
Deste modo, José Maria apelou para a necessidade de os clientes e consumidores de água prestarem a atenção e evitarem continuar a usar o serviço “payshop” porque a empresa não aceitará qualquer comprovativo emitido a partir deste serviço.
Esclareceu, no entanto, que o pagamento continuará a ser feito via ATM. Assim, os consumidores da AdeM vão continuar a pagar as suas facturas nos balcões da empresa, nos bancos que operam nas cidades de Maputo, Matola e no distrito de Boane.
A AdeM é gerida pelo Fundo de Investimento e Património de Abastecimento Água (FIPAG) desde finais do ano 2010 quando esta entidade, sob tutela do Ministério das Obras Públicas e Habitação, adquiriu as acções da empresa Águas de Portugal na AdeM, passando este a deter a posição de accionista maioritário, com 73 por cento das acções e a empresa moçambicana Mazi, com os restantes 27 por cento.