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Vitória Diogo e o papel da Função Pública: Processos eleitorais são objecto de debate

Esta tese foi defendida há dias pela Ministra da Função Pública, Vitória Diogo, dissertando em torno do tema “A Administração Pública Centrada na Cidadão: Desafios para uma Cidadania mais Activa e Participativa”, na Universidade São Tomás de Moçambique.

Vitória Diogo falou de processos eleitorais afirmando que estes, inseridos no quadro mais amplo da participação política multipartidária, tem constituído objecto de debates intensos por parte das instituições académicas, organizações políticas, media e da sociedade civil em geral, procurando encontrar e produzir fórmulas e/ou mecanismos para a desejada participação dos cidadãos.

“Estes debates e indagações vão transmitindo a nossa maturidade e a nossa preocupação como moçambicanos em exercer a nossa cidadania e construir a nossa nação”, disse.

Vitória Diogo e o papel da Função Pública: Processos eleitorais são objecto de debate

Acrescentou que a participação eleitoral é deveras uma temática de natureza global, e nos dias que correm assiste-se progressivamente a uma tendência de maior hiato cidadãos-eleições, caracterizada por índices elevados de abstenções, cujas explicações, uma vez analisado o fenómeno na sua especificidade e profundidade, não só compete às organizações políticas, mas de modo particular às instituições académicas investigar, apresentar e sugerir abordagens que concorram para a alteração dessa tendência, estimulando e induzindo as sociedades a renovar a sua esperança nos modelos de participação e inclusão, vocalizando nas urnas a sua escolha sobre o projecto político.

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Só assim, segundo explicou, os processos políticos podem justificar a sua importância no desenvolvimento do Estado e consolidação da nação.

A ministra desafiou a Universidade São Tomás para no campo das suas atribuições científicas, académicas e sociais prosseguir com o estudo e análise da participação política no mundo em geral e no nosso país em particular, contribuindo para o fortalecimento da cidadania.

O seu entendimento é de a participação eleitoral constituir uma das bases da legitimidade democrática e garante de uma governação centrada na vontade do cidadão e no atendimento dos seus mais legítimos anseios.