Trata-se dum encontro que igualmente vai debater os relatórios da Comissão Política, do Secretariado do Comité Central, da entidade de ligação, do Comité de Verificação, eleger os membros da Comissão de Eleições e debater a proposta do plano quinquenal do partido.
A ser dirigida pelo Presidente do partido, Armando Guebuza, a II Sessão Ordinária do Comité Central vai ainda debruçar-se sobre o plano de actividades e orçamento do partido para o presente ano, o desempenho da bancada parlamentar, do Governo e debater a informação da Comissão dos Assuntos Económicos e Sociais do secretariado do órgão.
No último dia dos trabalhos, os membros do Comité Central do partido Frelimo deverão eleger o secretário para administração e finanças e os membros do Comité de Verificação.
Falando ontem à imprensa sobre o evento, o secretário do Comité Central para a Mobilização e Propaganda, Damião José, disse que a presente sessão tem lugar num ano particularmente especial para o país e para o povo moçambicano, pois a 20 de Novembro próximo deverão realizar-se as quartas eleições autárquicas.
“A Frelimo apela aos militantes e simpatizantes do partido e aos moçambicanos para que participem activamente em todo o processo de preparação da realização das eleições”, disse Damião José.
Questionado se a sessão deverá debater o perfil ou mesmo indicar os candidatos do partido às eleições autárquicas, o secretário do Comité Central do partido no poder para a Mobilização e Propaganda afirmou que o apuramento dos candidatos a candidatos passa por um processo de eleições internas para a selecção de candidatos a membros das assembleias municipais e a presidentes de municípios, que deverão ser anunciadas oportunamente.
Esclareceu que a II Sessão Ordinária do Comité Central não se vai debruçar sobre o candidato do partido para as eleições presidenciais de 2004. Entretanto, solicitado a se pronunciar sobre o relatório de desenvolvimento humano das Nações Unidas, que considera que o índice do país tende a diminuir, Damião José disse que a melhoria das condições de vida dos moçambicanos é um desafio constante, acrescentando que o Governo tudo tem feito para, de forma gradual, criar as necessárias condições para essa melhoria.
“Respeitamos a avaliação feita pelas Nações Unidas”, disse.