“O presidente da República foi reeleito por vontade da maioria em um processo eleitoral, é o presidente reeleito, e a Constituição estabelece que, em todo caso, como formalismo, deve fazer seu juramento perante a Assembleia Nacional no dia 10 de janeiro e, assim, começar o novo período constitucional, e continua em suas funções e se estabelecerá o momento em que pode prestar juramento perante o Tribunal Superior Judicial (TSJ)”, disse Maduro, sugerindo que a formalidade da posse poderia ser adiada até o momento em que Chávez estivesse em condições de a cumprir.
“O período constitucional 2013-2019 começa em 10 de janeiro. No caso do presidente Chávez, que é um presidente reeleito, ele continua em funções e a formalidade de seu juramento poderá ser resolvida perante o TSJ”, resumiu.
Maduro também criticou a oposição por tentar forçar a interpretação da Constituição no sentido da “ausência absoluta” e, assim, forçar um novo pleito que provavelmente o colocaria frente à frente com Henrique Capriles, candidato derrotado por Chávez nas eleições de 2012. “Chávez é o presidente em função da Venezuela. Ele está com uma autorização constitucional”, resumiu Maduro, apontando para continuidade entre os mandatos e retirando o foco de um novo período da presidência. “Teremos o comandante Chávez recuperado”.