“Eu, como governador desta província de Sofala, não devo interagir com terceiros desta fábrica, enquanto toda a população se mostra profundamente preocupada com a paralisação desta unidade industrial” – desabafou.
Consubstanciou também que o prazo fixado para Junho deste ano foi cumprido e até hoje não há perspectivas do arranque das actividades. O governador considerou aquela atitude como uma brincadeira de mau gosto e o dito por não dito.
Durante a visita que durou aproximadamente dez minutos, o governador de Sofala circulou pelas instalações da antiga Companhia do Búzi, cuja fábrica chegou a empregar no período de pico mais de nove mil trabalhadores entre efectivos e sazonais.
Este referiu que em relação aos prazos não cumpridos, o Governo pode tomar qualquer decisão, “senão estamos a atirar areia na cara dos outros”. Como não se bastasse, realçou, este assunto é sério e o PCA não está aqui. “Queremos o dono da empresa e não podemos falar com intermediários” – fundamentou.
Dados facultados na altura pelo representante da Galpbúzi, João Gomes, indicam que a direcção máxima daquela instituição está em constante contacto da busca de parceria para o arranque da fábrica até 2014, devendo montar nova unidade industrial numa zona já identificada, por elevada progressão da erosão do rio Búzi, afectando as actuais instalações.
Para o efeito, são necessários mais de 200 milhões de dólares norte-americanos, sendo que os investidores chineses são potenciais concorrentes.