Com a implementação dos negócios inclusivos nas grandes empresas, o Conselho de Negócios Inclusivos espera que as comunidades cheguem a adquirir uma participação no capital dos grandes investimentos em curso no País.
Intervindo na cerimónia de lançamento do CNI, o presidente da CTA-Confederação das Associações Económicas de Moçambique, Rogério Manuel, disse que “a CTA, ciente da responsabilidade das empresas no desenvolvimento económico e na inserção das comunidades de baixa renda na cadeia das mesmas, não hesitou em liderar o processo de constituição deste conselho”.
“Acreditamos que a prosperidade económica e social de um país depende da estabilidade social e segurança material básica de todos, que só são possíveis através da distribuição de renda mais justa e na participação de todos os estratos da sociedade na criação de riqueza”.
Aiuba Cuereneia, ministro da Planificação e Desenvolvimento, que testemunhou o acto, referiu que o Governo encoraja os investidores a integrarem as comunidades nas suas cadeias de produção, fornecimento, distribuição e consumo.
”As comunidades podem inclusivamente ser parceiras dos negócios do sector privado, detendo uma percentagem do capital social nestes empreendimentos”, realçou o governante.