Falando à imprensa momentos após a assinatura do acordo, Banze destacou a importância do mesmo porque valoriza o esforço do nosso país e os moçambicanos na sua luta pelo desenvolvimento.
O Vice-Ministro salientou que o novo pacote de ajuda belga, para além de consolidar o apoio ao sector da saúde, abre duas novas janelas porque vai focalizar em duas áreas de extrema importância para o desenvolvimento da economias rural e melhoria das condições de vidas das populações mais pobres, nomeadamente a agricultura (mormente a pecuária) e a energia.
De acordo com Henrique Banze a Bélgica vai financiar projectos na área das energias renováveis como forma de propiciar a electrificação rural, nos locais onde a energia da rede não chega, quer através da disponibilização de painéis foto voltaicos (solares) quer em outras fontes alternativas de energia.
Num país em que apenas 14 por cento da população tem acesso ou é servida por energia eléctrica “este apoio vai ajudar a mudar a vida económica, social dos locais que vão ser electrificados”, disse o governante moçambicano ano.
No que toca a pecuária, os fundos belgas vão ser usados na criação de condições para que a população animal aumente nos próximos tempos, num país com enormes potencialidades nesta área que pode ser uma das alavancas para o desenvolvimento da económica rural.
Por seu turno, o Director Geral da Cooperação belga, Peter Moors, sublinhou que o apoio do seu país vai de encontro com os programas e prioridades do governo sucumbi cano. “Apoiamos a agricultura e o sector pecuário porque acreditamos que e o motor para a economia desenvolver e melhorar as condições de vida dos moçambicanos. O nosso enfoque e alinhar o apoio a este sector com a disponibilização de fontes de energia sustentáveis para o desenvolvimento rural”.
Durante Terceira Sessão da Comissão Mista entre os dois países, os dois governos passaram em revista os programas conjuntos que foram implementados nos anos passados e discutiram projectos futuros, o que culminou com um novo compromisso belga de apoiar o pais por mais quatro anos alicerçado pelos sucessos alcançados por Moçambique.